Eficiência alimentar e saúde do rúmen

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A digestão da vaca ocorre predominantemente no rúmen, através da fermentação por micróbios ao invés da digestão pelo próprio animal. Seria verdadeiro dizer que alimentar a vaca é alimentar sua microbiota ruminal. O rúmen é um grande fermentador, com um volume de cerca de 180 litros de material, contendo aproximadamente 150 bilhões de micro-organismos por colher de chá. As perturbações ruminais podem resultar em desempenho inadequado do animal e impacto negativo sobre a rentabilidade da fazenda, devido a menores taxas de conversão alimentar, resultando em menos leite sendo produzido.

Picto gado de leite

Digestão no rúmen

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Carboidratos não-estruturais e estruturais compõem a maior parte da dieta de uma vaca leiteira. Eles são fermentados pelos micro-organismos no rúmen e convertidos principalmente em ácidos graxos voláteis (AGVs), que fornecem 70-80% das demandas energéticas da vaca. Os AGVs são prontamente absorvidos no rúmen, dando à vaca fácil acesso para usá-los na produção de leite. Porém, um desequilíbrio entre carboidratos estruturais e não-estruturais pode levar a uma superprodução de ácido láctico e acidose ruminal.

 


Um rúmen saudável e em bom funcionamento, com bom equilíbrio microbiano, é capaz de digerir eficientemente carboidratos estruturais (fibras). As fibras fornecem energia adicional para produção de leite, mantêm o equilíbrio saudável do rúmen e AGVs para síntese da gordura do leite.

Consumo alimentar em vacas leiteiras
saúde do rúmen

Doenças do rúmen

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A saúde do rúmen geralmente é avaliada por seu valor de pH. Valores baixos de pH, abaixo de 6, estão associados com acidose ruminal e perturbações no equilíbrio microbiano e fermentação. A acidose ruminal sub-aguda (SARA) aparece sem sinais clínicos claros, tornando-a muito difícil de ser diagnosticada nas fazendas de leite. A SARA está associada a baixas taxas de conversão alimentar, má digestão de fibras e diminuição da gordura do leite. É um resultado comum do desequilíbrio na dieta e níveis elevados de carboidratos não-estruturais, vistos como amido.

 

Para uma olhada aprofundada no desequilíbrio microbiano, usamos outro parâmetro ruminal: o potencial de redox (Eh). Enquanto o pH nos dá uma ideia da acidez no rúmen, o Eh mostra a atividade e crescimento dos micro-organismos ruminais. Uma perturbação na comunidade microbiana ruminal é observada quando o Eh aumenta, e normalmente pode estar associada a acidose ruminal e má qualidade da ração, uma mudança rápida na dieta, silagem mofada com micotoxinas, etc.

 

O Actisaf® adicionado à ração de vacas leiteiras lactantes aumenta a abundância relativa de bactérias fibrolíticas e utilizadoras de ácido láctico, ao fortalecer as condições de redução do ambiente ruminal.

Probióticos de levedura para fermentação ruminal ótima

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Adicionar Actisaf® a rações de vacas leiteiras promove menor Eh ruminal em dietas diferentes. A suplementação com Actisaf® mostrou diminuir significativamente, in vivo, bactérias utilizadoras de ácido láctico e bactérias digestoras de fibras em dietas ricas em amido e ricas em fibras.

Maior atividade com bactérias utilizadoras de ácido láctico resulta em menor acumulação de ácido láctico e mais propionato.

saúde do rúmen
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Efeito da suplementação com Actisaf® na variabilidade da microflora ruminal

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O Actisaf® também promove a adaptação das bactérias ruminais durante mudanças na dieta, resultando em transições dietéticas mais rápidas e suaves, sem declínio na produtividade.

 

A suplementação com Actisaf® Sc 47 diminui a variabilidade entre indivíduos do microbioma ruminal durante mudanças de dieta, sugerindo que as leveduras vivas têm um efeito estabilizante sobre a microbiota. Portanto, o Actisaf® Sc 47 pode ajudar a diminuir a variabilidade dentro do rebanho, estabilizando a produção de leite ao melhorar o equilíbrio da microflora em vacas sob condições de desafio.

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